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sábado, 5 de novembro de 2011

A qualidade da educação brasileira

Os alunos são as principais vítimas da baixa qualidade da educação.

São muitos os problemas que estão presentes na educação brasileira, especialmente na educação pública. São diversos os fatores que proporcionam resultados negativos, um exemplo disso são as crianças que se encontram no 6ºano do ensino fundamental e não dominam habilidade de ler e escrever.

Esse fato é resultado direto do que acontece na estrutura educacional brasileira, pois praticamente todos os que atuam na educação recebem baixos salários, professores frustrados que não exercem com profissionalismo ou também esbarram nas dificuldades diárias da realidade escolar, além dos pais que não participam na educação dos filhos, entre muitos outros agravantes.

As avaliações implantadas pelo governo para avaliar a educação brasileira apresentam números desanimadores, isso se tornou uma situação insustentável que não pode continuar.
Em setembro de 2006, um grupo de empresários e políticos, com a participação dos meios de comunicação em massa, firmou um compromisso denominado de Todos pela Educação. Nessa mobilização ficaram definidas algumas metas a serem alcançadas até 7 de setembro de 2022. São elas:

- Todo indivíduo com idade entre 7 e 17anos deverá estar na escola.
-Todo indivíduo com idade de 8 anos deverá dominar a leitura.
- Os alunos deverão ter acesso a todos os conteúdos correspondentes a sua série.
- Todos os alunos deverão concluir as etapas de estudo (fundamental e médio).
- Garantia de investimentos na Educação Básica.

Números que retratam os problemas da educação brasileira

• Hoje, no Brasil, de 97% dos estudantes com idade entre 7 e 14 anos se encontram na escola, no entanto, o restante desse percentual, 3%, respondem por aproximadamente 1,5 milhão de pessoas com idade escolar que estão fora da sala de aula.

• Para cada 100 alunos que entram na primeira série, somente 47 terminam o 9º ano na idade correspondente, 14 concluem o ensino médio sem interrupção e apenas 11 chegam à universidade.

• 61% dos alunos do 5ºano não conseguem interpretar textos simples. 60% dos alunos do 9ºano não interpretam textos dissertativos.

• 65% dos alunos do 5ºano não dominam o cálculo, 60% dos alunos do 9º ano não sabem realizar cálculos de porcentagem.


Medidas que possivelmente poderão combater os índices acima apresentados:

• Mobilização da sociedade para a importância que a Educação exerce.

• Direcionamento de recursos financeiros para escolas e professores.

• Valorização do profissional da educação.

• Implantação de medidas políticas educacionais a longo prazo.

Por Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola

Trabalho Docente - Educador - Brasil Escola

Os 10 países com maior índice de desenvolvimento humano do mundo

* Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
* 1º Noruega
* 2º Austrália
* 3º Holanda
* 4ª Estados Unidos
* 5º Nova Zelândia
* 6º Canadá
* 7º Irlanda
* 8º Liechtenstein
* 9º Alemanha
* 10º Suécia


Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

Alemanha, Austrália, Canadá, Desenvolvimento, Estados Unidos, Holanda, Irlanda, Noruega, Nova Zelândia, ONU, Rankings, Suécia
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Qualidade de vida é aqui

O ranking de 2011 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado em Copenhague pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostrou que, nos países que figuram nas 10 primeiras posições, a expectativa de vida ao nascer é, em média, de 80 anos.

O levantamento mostra ainda que as crianças nestas nações frequentam, em média, 12 anos de escolaridade e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita varia entre 29.322 dólares e 83.717 dólares.

O Brasil ficou na 84ª posição, com expectahttp://exame.abril.com.br/assets/pictures/42935/size_590_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano_IDH_.jpgtiva de vida de 73,5 anos, PIB per capita de 10.162 dólares e média de escolaridade de 7,2 anos.

Os três últimos países do ranking geral (República Democrática do Congo, Niger e Burundi) apresentam PIB per capita entre 280 dólares e 641 dólares, a expectativa de vida não vai além dos 55 anos e a escolaridade média varia entre 1,4 e 3,5 anos.

O IDH de 2011 analisou a performance de 187 nações (18 a mais que em 2010), averiguando a frequência escolar, a esperança média de vida e o PIB per capita de cada país. Confira a seguir a performance dos 10 primeiros colocados.

Governo tenta explicar 84º lugar no IDH: "Dados antigos"

De acordo com Tereza Campello, avanço tímido do Brasil no levantamento da ONU deve-se à ausência de indicadores mais recentes
Gabriel Castro

A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, contestou nesta quinta-feira dados do Relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado na quarta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com ela, os indicadores sociais levados em conta para a avaliação de um item específico, o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), são de 2006. Nesse quesito, o Brasil obteve um desempenho muito inferior a vizinhos como a Colômbia, por exemplo - cuja nota, de 0,22, foi o dobro da brasileira.

Leia também:
Progresso do IDH ocorre à custa do aquecimento global
IDH: o desafio do crescimento com sustentabilidade

"Isso nos preocupa. Esses dados desatualizados perdem a riqueza desse avanço no país", afirmou a ministra em entrevista coletiva. De acordo com ela, o órgão da ONU não levou em conta o período em que houve o maior avanço na área social, com o advento do programa Luz Para Todos e a ampliação do Bolsa-Família.

A ministra admitiu, entretanto, que o avanço quase nulo no ranking do IDH - o Brasil passou de 85º país mais desenvolvido para 84º, entre 187 avaliados - demonstra a necessidade de avanços. "Não se reverte os problemas da educação, por exemplo, em um curtíssimo prazo", declarou a ministra.

Ainda assim, Tereza Campello alega que o Brasil tem mantido um crescimento constante no ranking do IDH: "O Brasil não está atrás dos países emergentes. Avançamos de forma sistemática e todos os dados mostram esses avanços", declarou.

De 2010 para 2011, o índice passou de 0,715 para 0,718. Já o índice de pobreza aponta que, no país, 2,7% da população sofre de múltiplas privações, enquanto outros 7% estão vulneráveis a múltiplas privações.

Cada sistema de ensino vai escolher como usar hora a mais

O debate sobre a ampliação da jornada de aulas nas escolas brasileiras promete ser longo ainda. O Ministério da Educação já anunciou que quer aumentar em uma hora por dia o turno escolar no País e está formulando uma proposta de concretização da medida para enviar ao Congresso Nacional. O texto, que está sendo elaborado por técnicos da pasta com a ajuda de gestores municipais e estaduais, no entanto, deixará lacunas para serem respondidas depois.

O ministro Fernando Haddad disse em setembro que gostaria de ampliar o tempo que as crianças e os adolescentes brasileiros passam na escola. A proposta inicial era aumentar o número de dias letivos anuais. Segundo o ministro, a “pouca exposição a conhecimento” dos estudantes prejudica o aprendizado. Na última semana, o MEC promoveu uma reunião entre professores, gestores, parlamentares e especialistas sobre o tema.
É a partir das discussões dessa reunião que um grupo de trabalho – formado por técnicos do MEC e representantes de gestores municipais e estaduais – definirá a proposta oficial que vai para o Congresso Nacional. Ouvidos pelo iG, integrantes desse grupo contaram que o texto final não definirá, por exemplo, como as escolas devem utilizar essa “hora extra”.
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A ideia é que opções sejam oferecidas, mas cada sistema de ensino escolha o modelo que mais se adequar à própria realidade. Entre as sugestões colhidas na reunião técnica estão: trabalhos de projetos interdisciplinares, aulas de reforço ou atividades culturais. “Ninguém quer mais tempo para as crianças copiarem mais coisas do quadro. Precisamos reinventar o tempo escolar. O grande debate deve ser em torno de qual projeto educativo cada escola quer traçar”, afirma Jaqueline Moll, diretora de Currículos e Educação Integral do MEC.
Segundo Jaqueline, o MEC vai sugerir que as escolas sigam as orientações do Conselho Nacional de Educação (CNE) para a educação integral na elaboração de seus projetos pedagógicos. O ministério não enviará um projeto de lei sobre o tema para o Congresso Nacional. Como já existem projetos tramitando na Câmara e no Senado sobre o tema, o MEC enviará um parecer ao deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) sobre o tema.
Lelo conta que há dez projetos sendo analisados em diferentes comissões do Congresso sobre a ampliação da jornada escolar. O deputado unirá as propostas e apresentará um substitutivo. O parecer do ministério, segundo ele, servirá como mais um subsídio. “Só houve um consenso na reunião: o de que não deveríamos aumentar os dias letivos. Acho que o ideal seria apresentarmos um conjunto de opções para que as escolas possam se adaptar a um deles”, diz.
O deputado admite que há muitos detalhes ainda para serem definidos. “Ninguém é contra mais tempo na escola, mas as visões gerais são muito díspares. Quero ouvir experiências que estão funcionando antes de fechar a proposta”, afirma Coimbra.
Adaptação em três anos
A presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, que participa do grupo de trabalho do MEC, conta que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está fazendo um levantamento de quantas redes de ensino já oferecem as 1 mil horas anuais de aulas. De acordo com Cleuza, há muitos municípios que oferecem essa jornada ampliada já. “Precisamos saber o que falta para as outras redes implantarem também”, comenta.
Só com esses dados o grupo deve fechar o relatório. A expectativa dela é terminá-lo em novembro e encaminhar ao Congresso antes do recesso parlamentar. Ela conta que os gestores pediram aos parlamentares para não “inventarem mais disciplinas” para ocuparem essa hora a mais de aulas. “Temos de respeitar a autonomia dos sistemas. Mas não podemos ter mais disciplinas. Ouvir os educadores e os gestores nesse processo é fundamental”, afirma.

Para Cleuza, o prazo de adaptação que deve ser colocado na lei é de três anos. No máximo, pode ser ampliado para cinco. Mas ela ressalta, porém, que o aumento deve ser gradativo e só poderá ser concretizado com mais investimentos. “Infraestrutura é fundamental para isso. Temos de ter escolas para todos e ainda não temos. Aposto muito no Plano Nacional de Educação para isso”, diz.

Estrutura escolar

O horário de aulas das 11h às 15h, chamado de turno da fome e ainda praticado por muitos municípios para atender a demanda de alunos, terá de acabar. “É inaceitável que ainda haja alunos com menos de quatro horas diárias de aulas. Teremos de fazer um esforço para enfrentar as dificuldades que esses municípios e Estados enfrentam para acabar com esse turno”, ressalta a diretora do MEC.
Outra preocupação de quem participa das discussões é como garantir esse tempo maior de carga escolar para os estudantes do ensino noturno. Todos concordam que é impossível aumentar a carga horária diária. “Ainda não temos uma resposta sobre o que fazer no turno da noite. Precisamos discutir inclusive o que já é feito hoje, temos de pensar numa forma de dar significado ao ensino noturno”, admite Jaqueline.
Na opinião de Cleuza, é preciso rediscutir todo o planejamento para quem estuda à noite. Ela lembra que muitas redes têm matriculado adolescentes de 15 anos em cursos noturnos e não deveriam. Esse é mais um ponto que ficará aberto para discussões dentro do Congresso.

ESSA REPORTAGEM FOI PUBLICADA PELO BLOG ESCOLA MIGUEL MATIAS

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